Net-ativismo é termo
utilizado pelo professor Dr. Das USP Di Felice coordenador do centro de
Pesquisa Atopos e coordena pesquisas Redes digitais e sustentabilidade e Net-ativismo:
ações colaborativas em redes digitais.
Desde o movimento neo-zapatista em Chiapas
(1994) – que inaugurou uma nova forma de conflito divulgando seus comunicados
pelas redes, conectando-se, assim, a outros movimentos sociais globais e
permitindo o acesso a informações e a atuação conjunta da sociedade civil
internacional que passou a desenvolver um papel ativo no conflito entre o
governo mexicano e as comunidades indígenas através da rede (Di Felice e Munoz,
1998) – até os movimentos antiglobalização, surgidos após o fim da Guerra Fria,
com a crise do Estado do bem-estar social e das barreiras econômicas criadas
pelos monopólios multinacionais, o que se manifestou foi a assunção, através do
uso de uma nova tecnologia comunicativa, de um novo protagonismo sociopolítico emerso
da descentralização das redes.
Di Felice-
Netativismo: novos aspectos da opinião
pública em contextos digitais- Revista FAMECOS
6 características positivas do “Net-ativismo”
1 Possibilidade de acesso de todas
informações
2 Debate coletivo em rede sobre a
questão de interesse político
3 O fim do monopólio de controle e
do agenciamento das informações por parte dos monopólios econômicos e políticos das empresas de
comunicação
4 Surge uma lógica social
conectiva que se expressa na capacidade que as redes sociais digitais têm de
reunir, em tempo real, uma grande quantidade de setores diversos da população
5 O advento de um novo tipo de
gestão pública e de democracia
6 Mudança na relação cidadão e
político- o espertar da consciência de que os eleitos são porta-vozes do
eleitor e não representantes do poder absoluto
(o título original
reverencia 10 características, aqui ressalto apenas 6 elementos devido a
compatibilidade de ideias presentes no texto)
Egito o país que o mundo acompanhou o poder ao ativismo através das redes sociais.
Postagem baseada na entrevista de Di Felice para o
Instituto IHU
Clique aqui para ler a entrevista na integra
Notícia original: A internet e o “orgasmo democrático”
Marcos Nunes
Texto aqui postado e
editado por: Nanda Luxemburg
“Somos alguns dos milhares
que ainda resistem”