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17 julho 2013

Jamais poderemos ter uma sociedade saudável enquanto houverem empresas enriquecendo com doenças.

Postado Por: Sentença  |  Em:

As mascaras de uma máfia da saúde vem caindo.

Eis que entra em campo de guerra, combativo contra o programa mais médicos para o Brasil, o sindicado de médicos nacionais


Prometem estes guerreiros de vestes brancas demonstrar que no Brasil não faltam médicos, que os médicos existem e sobram em quantidade.


Na internet são replicadas algumas milhares de vezes as campanhas com imagens de profissionais trajando branco, sua cor significativa, lutando por um reconhecimento que dizem não ter e protegendo-se atrás de um poderoso escudo formado por uma infraestrutura precária, salvaguarda dos argumentos vãos que se posicionam no combate do programa do governo.


E a Salvaguarda se alinha perfeitamente na proteção da causa defendida pelos profissionais de branco? Em outras palavras essa mesma pergunta é: A falta de infraestrutura justifica a escassez desses profissionais?


Em primeiro lugar, deve-se ficar bem claro o que é essa tão almejada infraestrutura. Afinal, a grande massa manifestante que foi as ruas nos últimos tempos eram jovens de cidades grandes ou médias e não desmerecendo a vigorosidade e altruísmo da juventude manifestante, mas muitas vezes nossas vontades de fazer a coisa certa nos levam a recolher apenas informações superficiais sobre o assunto.


É triste, mas não difícil de encontrar pessoas confundindo a infraestrutura reivindicada nas manifestações organizadas pelos sindicatos médicos, com hospitais colossais brancos e lustrosos cheirando a álcool num clima pacifico bem ao estilo filme americano infantil. Esse pensamento, que é recorrente, se opõe as imagens catastróficas da saúde publica que essas mesmas pessoas dão um like e compartilham no Facebook.


Não é difícil notar que com um número maior de médico o trabalho de prevenção a doenças será aprimorado e o combate a superlotação de hospitais poderá ser melhor efetuado.


Mas voltemos ao caso da infraestrutura, não é de construções colossais com paredes pintadas de branco que se necessita para prevenir doenças, e volto a bater nessa tecla, os médicos estrangeiros estão sendo convocados (no caso de falta de nacionais) entre outras coisas para consultas primárias, isto é, para que uma pessoa não leve três meses para saber que tinha uma doença que poderia ter sido curada facilmente se tivesse sido tratada no primeiro mês. Nas partes mais remotas do país faltam profissionais para dar o primeiro atendimento, o diagnóstico que pode evitar um grande sofrimento, um consultório médico improvisado num pequeno escritório devidamente higienizado seria suficiente para isso.


Existe alguém que se oporia a isso? Sim existe! Por trás dos sindicatos dos médicos que reivindicam "infraestrutura para trabalhar" existem os conglomerados médicos, clínicas especializadas em vender exames, convênios médicos que vivem de extorquir pessoas que não podem contar com o direito a um sistema público de saúde de qualidade. Era isso que deve ser combatido, uma corrupção encravada num lucrativo sistema pautado em doenças alheias. São os que vivem do sofrimento dos enfermos que se opõe a um sistema de público de saúde auto suficiente, isso não tem relação direta com pequenos playboys que não querem morar no interior.


Jamais poderemos ter uma sociedade saudável enquanto houverem empresas enriquecendo com doenças.

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